quinta-feira, 3 de março de 2016

A escola e as relações com a comunidade

Olá, 

Este texto trata da necessidade da escola estar em comunicação e troca constante com a comunidade a qual está integrada.


A escola necessita ampliar os espaços educativos, incorporando os recursos da cidade e prioritariamente do entorno da escola no desenvolvimento de projetos que contemplem a comunidade como espaço de aprendizagem.


Escola necessita ampliar o espaço educativo no desenvolvimento de projetos que incluam a comunidade do entorno e este espaço que pode enriquecer e contextualizar o que precisa ser estudado.


A ideia central é criar importância para que o que acontece fora da escola ser incluído na escola, no currículo dela. Todas as ações da escola com a comunidade deve considerar essa relação dentro do currículo e não no “extra curricular”. O bairro tem questões que podem ser problematizadas dentro da sala de aula.


São feitos 3 movimentos neste trabalho de relação com a comunidade: o movimento para fora da escola, outro para dentro da escola e o foco no protagonismo dos estudantes em cada movimento.


A comunidade deve ser vista como parte da escola. Neste espaço entorno da escola há situações físicas, sociais e interpessoais que podem ser objeto de estudo. Exemplo pode ser um projeto em que os professores saíram da escola e fazem registro com fotos pelos alunos de situações ruins no bairro, como falta de acessibilidade em ônibus, o saneamento, a limpeza, pichações, entre outras relacionando com a temática da cidadania. Colher material para ser usado como produção de texto, como estatística em matemática, história, etc. 

O medo de sair da escola com as crianças precisa ser enfrentado para se reinventar a relação do professor com seus alunos e com a comunidade relacionando a saída com temáticas de cidadania (ambientais, de sexualidade, etc), levando a escola para fora de suas 4 paredes.


Trazer tudo isso para dentro do currículo para fazer sentido. Com uma pesquisa sobre o trabalho infantil, por exemplo. Problematização do mundo real que se transforma em tema que vai ser estudado em sala de aula. Perguntas são feitas por eles e vão ser respondida pelas disciplinas ao redor do que os alunos querem saber.


A chave de tudo isso é protagonismo do aluno, sendo possível promover o acesso a cultura e um raciocínio crítico e político nos alunos através deste contato reflexivo. Uma campanha simples interna, como ter a sala mais limpa, com premiação a sala que ficar mais asseada, ou montar radio com boletins sobre as temáticas vistas do lado de fora em um jornal ou mural, peças de teatro sobre os temas, recreio com música, dança, hip hop, conteúdos que permeiam a vida “fora da escola” e que entra nela através dos alunos.


A escola comunitária tenta integrar o que está fora dela para dentro do currículo regular.


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Um abraço,
Carol

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